Apocalipse: Lição 34 Evangelista Manoel Moura
A
Nova Jerusalém (Apocalipse 21:1 -
22:5)
A última visão do livro mostra o estado exaltado dos servos fiéis
na gloriosa presença de Deus. Como nas cenas de julgamento nos capítulos
anteriores e, considerando os limites de tempo do cumprimento no início e no
fim do livro, acredito que esta cena descreve, no seu sentido primário, a
vitória dos perseguidos daquela época, e a bênção de descansar na proteção
divina. Mas, como a cena do julgamento diante do grande trono branco prefigura
o julgamento final, esta cena da exaltação dos vencedores prefigura a glória
eterna de todos os vencedores.
A
Chegada de Uma Nova Ordem (21:1-8)
João continua descrevendo as suas visões, e obviamente continua usando
linguagem simbólica. Ele não viu uma cidade literalmente vestida de noiva
(21:2), mas viu mais uma cena que simboliza o estado vitorioso dos fiéis e a
bênção da presença e proteção de Deus. Os contrastes, também, continuam. A
Babilônia foi uma cidade terrestre que caiu; a nova Jerusalém é uma cidade
celestial que nunca será destruída. A Babilônia foi vista como uma meretriz
decadente vestida em roupas que representavam a sua impureza e carnalidade; a
nova Jerusalém é uma noiva, vestida em roupas que demonstram a sua pureza e
espiritualidade.
Esta última visão do Apocalipse oferece conforto aos
santos perseguidos pelo dragão e seus aliados. No sentido que mostra as bênçãos
da comunhão com Deus, podemos fazer uma segunda aplicação à glória do céu,
assim ilustrando a esperança dos discípulos fiéis de todas as épocas. Em ver o
galardão dado àqueles vencedores, achamos motivação para sermos contados entre
os vencedores no Dia Final!
21:1
– Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e
o mar já não existe.
Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra
passaram: A terra e o céu fugiram do trono do Senhor (20:11). Este símbolo
mostra o efeito da justiça e da santidade de Deus em relação ao mundo e a ordem
mundana de governos ímpios e rebeldes. A figura de sacudir, abalar ou destruir
a terra e os corpos celestiais aparece várias vezes nas profecias bíblicas
contra nações. Quando Isaías profetizou o castigo da Babilônia, ele disse que
Deus ia “converter a terra em assolação” e que “as
estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz”. Acrescentou as
palavras de Deus: “Portanto, farei estremecer os céus; e a terra
será sacudida do seu lugar” (Isaías 13:9,10,13). Obviamente o
mundo inteiro não foi destruído no cumprimento desta profecia, mas o mundo dos
babilônicos chegou ao fim. O mesmo profeta falou do castigo de várias nações, e
disse: “Eis que o Senhor vai
devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe dispersar os
moradores”; “A terra será de tudo quebrantada, ela
totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá....ela cairá e jamais se
levantará. Naquele dia, o Senhor castigará,
no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra”(Isaías
24:1,19-21). Alguns capítulos depois, falando novamente do castigo das nações,
ele disse: “Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se
enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide
e a folha da figueira” (Isaías 34:4). Pedro diz que o mundo da
época de Noé “veio a perecer” (2 Pedro 3:6; cf. 2:5),
não no sentido de uma destruição total do planeta, mas como maneira de mostrar
que a ordem corrupta de sua época passou. As visões do Apocalipse 20:11 e 21:1
usam as mesmas figuras para descrever o castigo dos povos rebeldes.
Se o passar do céu e a terra representa o fim da antiga ordem na qual o
diabo e seus servos dominavam os fiéis e venciam os santos (11:7; 13:7,15;
17:17-18), o novo céu e nova terra representam a nova ordem em que Jesus e seus
adoradores dominam (11:15-19; 14:9-12; 20:4,6). É nesse sentido que Isaías
relatou a promessa de Deus, olhando para Israel espiritual, o reino
messiânico: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não
haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas” (Isaías
65:17; cf. 66:22). Os capítulos 21 e 22 do Apocalipse apresentam
a igreja abençoada na comunhão com o Senhor – os vencedores no tabernáculo
estendido por Deus.
E o mar já não existe: Há duas explicações boas desta frase.
A primeira liga o mar ao contexto imediato, sugerindo que ele pertence à mesma
categoria do céu e terra que passam no mesmo versículo. Assim, seria o mesmo
mar da sociedade humana de onde surgiu a besta (13:1). A segunda identifica o
mar com o mar de vidro (4:6; 15:2). Nesta segunda interpretação, o mar
representa a separação entre Deus e suas criaturas, e seria uma progressão de
separação (4:6) à transição (15:2) à proximidade (21:1). Ambas as interpretações
enfatizam a nova ordem de bênçãos para os fiéis depois do castigo dos ímpios.
21:2
– Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de
Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.
Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte
de Deus: Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma nova e
perfeita cidade para representar a bênção da comunhão com Deus depois de um
período de sofrimento. Especificamente, falaram da igreja ou do reino do
Messias que viria depois da purificação do cativeiro. Este tema é especialmente
forte em livros como Ezequiel (capítulos 40-48) e Isaías (capítulos
60-66; especialmente 65:18-19). Paulo desenvolveu o mesmo tema quando falou de
Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas 4:26-31). O autor de Hebreus,
também, viu a cidade celestial como a igreja já existente no primeiro
século: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a
Jerusalém celestial...igreja dos primogênitos”(Hebreus 12:22-23). A mesma
linguagem aqui no Apocalipse descreve a igreja do Senhor. Nada
no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a igreja no céu). Podemos
entender a nova Jerusalém como a igreja já abençoada aqui na terra e, desta
maneira, a interpretação deste trecho se ajusta ao contexto histórico do livro.
Ataviada como noiva adornada para o seu esposo: A mesma figura que
encontramos em 19:7-8 (cf. os comentários na lição 30 e as citações em Efésios
5:25-27 e 2 Coríntios 11:2). Isaías descreveu as bênçãos da salvação em
Cristo “como noiva que se enfeita com as suas jóias” (61:11).
21:3
– Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com
os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo
estará com eles.
Então, ouvi grande voz vinda do trono: Esta declaração – seja da grande voz
de Jesus (1:10), ou de um anjo (5:2; 7:2; etc.), de um dos quatro seres
viventes (6:1), ou do próprio Pai (21:5) – vem de Deus. A linguagem vem
diretamente de promessas do Velho Testamento sobre a restauração de Israel
espiritual pelo Messias.
Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles
serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles: As Escrituras estão
repletas de frases como estas, descrevendo a comunhão entre Deus e os santos.
Deus queria uma relação desta qualidade no Velho Testamento: “E
habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus” (Êxodo
29:45). Jerusalém, o lugar escolhido por Deus para a edificação do templo,
passou a representar a habitação de Deus no meio do povo (2 Crônicas 6:2;
Esdras 1:3). Mas, o povo rompeu os laços de comunhão, repetidamente, pelo
pecado (Ezequiel 10:18-19; 11:22-23; Isaías 59:2). Os profetas falaram das
bênçãos guardadas para o povo restaurado. Deus disse: “O meu
tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo” (Ezequiel 37:27; cf. 37:23,28; Zacarias 2:10-11; 8:8;
Jeremias 30:21-22; 31:33). Jesus veio para fazer o seu tabernáculo entre os
homens (João 1:14), e a comunhão se tornou possível pelo sangue dele (Efésios
2:11-18), e pela purificação do povo arrependido (2 Coríntios 6:14-18; cf.
Jeremias 24:7).
21:4
– E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não
haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
A linguagem deste versículo, quando lida isoladamente, parece descrever
o céu. Certamente esperamos uma circunstância desta qualidade no céu. Mas a
aplicação primária, ainda, deve ser feita à condição abençoada da igreja desde
a época de João. Esta interpretação é apoiada pelas passagens proféticas que
usaram a mesma linguagem para apontarem o reino messiânico.
E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já
não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram: O livramento do
povo da opressão foi descrita num cântico por Isaías: “Tragará a
morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os
rostos...” (Isaías 25:8; cf. 30:19; 35:10). A volta do cativeiro
traria alegria, expulsando a tristeza do meio do povo (Isaías 51:11). As
boas-novas da salvação no Ungido ia “consolar todos os que choram” (Isaías
61:2). Esta alegria se tornaria característica dos novos céus e nova terra
(Isaías 65:19-20).
21:5
– E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as
coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
E aquele que está assentado no trono disse: É Deus quem fala, e
Deus que cumpre as promessas aos fiéis. Podemos confiar na fiel e verdadeira
palavra do Senhor.
Eis que faço novas todas as coisas: A libertação do povo do domínio da
Babilônia foi descrita como uma renovação (Isaías 43:18-19). Num sentido
espiritual, Deus prometeu fazer as novas coisas por meio do seu Servo (Isaías
42:9). Recebemos esta bênção em Cristo: “E, assim, se alguém está em
Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram
novas” (2 Coríntios 5:17).
E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras: Deus salientou a
importância desta promessa da renovação, relembrando João de sua
responsabilidade de escrever as palavras ouvidas. São verdadeiras.
21:6
– Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o
Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.
Disse-me ainda: Tudo está feito: Deus sempre cumpre as suas promessas,
e anuncia a obra completa com estas palavras.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim: Deus se apresentou
como “o Alfa e Ômega” no início do livro (1:8) e Jesus
se declarou “o primeiro e o último” (1:17; 2:8). Estas
expressões mostram, não somente a eternidade de Deus, mas a sua capacidade de
cumprir a sua palavra, de terminar o que começa. Ele garante o resultado para o
conforto dos santos.
Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida: O conforto ou
alívio toma a forma de água para o sedento. Deus é quem dá água aos aflitos
(Isaías 41:17-20). O Servo que restauraria Israel, seria seu Pastor e
conduziria o povo “aos mananciais das águas”(Isaías
49:8-10). Deus oferece as águas na Nova Aliança (Isaías 55:1-3). Depois de
julgar os inimigos do seu povo, nos dias das bênçãos do evangelho, sairia “uma
fonte da Casa do Senhor” (Joel
3:18; cf. 2:28; 3:1; Atos 2:16-21).
21:7-8
– O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será
filho. 8 Quanto, porém, aos
covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos
feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será
no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.
Os versículos 7 e 8 apresentam mais um contraste entre os servos do
Senhor e os servos do diabo. O propósito deste contraste é óbvio. Cada um
precisa escolher. Ou será um vencedor com Cristo, ou um perdedor total. A
herança é gratuita (Efésios 2:8-9), mas exige um compromisso com o Senhor.
O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será
filho: As promessas feitas aos vencedores nas sete cartas às igrejas são
maneiras diferentes de expressar um único tema: quem for fiel ao Senhor terá a
bênção de comunhão com ele. Leia, de novo, as promessas nos finais das cartas
(2:7,10-11,17,26-28; 3:5,12,21). Recebemos a adoção de filhos e nos tornamos
herdeiros por meio de Jesus (Gálatas 4:4-7). Ele nos trata como primogênitos
(Hebreus 12:23), com o privilégio de sermos herdeiros do próprio Senhor
(Efésios 3:6).
Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos
assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os
mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a
saber, a segunda morte: Os ímpios, porém, não compartilham a mesma
esperança. Aqueles que têm vergonha de Jesus, que não acreditam no Senhor ou
que desobedecem a vontade dele não são herdeiros de Deus. A herança deles é o
lago de fogo, a segunda morte.
A linguagem destes dois versículos nos lembra do apelo final do livro de
Isaías, salientando a diferença entre os vivos na cidade santa e os mortos fora
da cidade (Isaías 66:22,24).
A
Descrição da Nova Jerusalém (21:9 - 22:5)
A visão continua. Novamente, observamos o uso de linguagem
figurada. Se este trecho fosse literal, descreveria uma cidade de 2.200 km de
comprimento, largura e altura!
21:9
– Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete
flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do
Cordeiro;
Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos
sete flagelos e falou comigo: O anjo faz o que Deus manda. Quando
Deus mandou este anjo anunciar uma praga, ele obedeceu. Agora, ele traz uma
mensagem mais agradável. Ele mostra o resultado da vitória sobre o mal
realizada nos capítulos anteriores.
Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro: Ela já apareceu em
19:7 e 21:2. Agora, o anjo mostrará os detalhes da natureza da noiva ou esposa
de Jesus. Já sabemos que a noiva é, também, a cidade santa, Jerusalém lá do
alto. A descrição nos versículos seguintes é da cidade espiritual, da igreja do
Senhor.
21:10
– e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me
mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus,
E me transportou, em espírito, até uma grande e elevada montanha e me
mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus: João estava em
espírito quando Jesus começou a revelar a sua mensagem (1:10). Ezequiel foi
transportado pelo Espírito de Deus para ver Jerusalém imunda, cheia das
abominações de um povo rebelde e idólatra (Ezequiel 8:3; 11:1). Esta visão de
João é muito melhor. Ele verá Jerusalém pura e santa – a igreja do Senhor
lavada no sangue do Cordeiro! A figura da cidade santa e perfeita representa o
estado abençoado do povo de Deus restaurado no reino messiânico, uma imagem
comum nos profetas do Velho Testamento, como Ezequiel e Isaías, e empregado
aqui para mostrar o povo abençoado depois de suportar os ataques dos inimigos.
21:11
– a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra
preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.
A qual tem a glória de Deus: Nesta frase é resumido o fato mais
importante desta descrição da nova Jerusalém. Ela é linda e perfeita porque
Deus habita nela.
A cidade mundana tinha a vergonha da meretriz. A cidade santa tem a
glória de Deus. Quando Moisés ergueu o tabernáculo no deserto de Sinai, “a
glória do Senhor encheu
o tabernáculo” (Êxodo 40:34). Quando a arca da aliança foi
colocada no templo de Salomão, “a glória do Senhor enchera a casa do Senhor” (1 Reis 8:11). Mas,
naquela época, em que homens pecaminosos representavam o povo diante do Senhor
(cf. Hebreus 7:26-28), os sacerdotes não podiam entrar na casa quando a glória
de Deus estava lá (2 Crônicas 7:2). A chegada do reino de Cristo mudou a circunstância
do povo de Deus. Ele trouxe perdão e santificação, e Deus passou a habitar nos
homens fiéis (João 14:15,23). A igreja no Novo Testamento é a casa ou santuário
de Deus (1 Timóteo 3:15; 1 Coríntios 3:16-17). O Espírito Santo habita no corpo
do discípulo de Jesus (1 Coríntios 6:10-20).
O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de
jaspe cristalina: A cidade brilha! Pedras preciosas foram usadas para representar o povo
de Israel nas vestes sacerdotais (Êxodo 39:6-7). Pedras preciosas foram usadas
na construção do templo em Jerusalém (1 Crônicas 29:2; 1 Reis 5:17; 2 Crônicas
3:6). No Novo Testamento, os cristãos são as pedras preciosas da casa
espiritual (1Pedro 2:4-5; 1 Coríntios 3:10-12), pois refletem a glória do
Senhor (2 Coríntios 3:18). Jaspe é uma pedra que se apresenta em várias cores
(cf. comentários sobre 4:3). Jaspe cristalina sugere, provavelmente, a pedra
branca, assim representando a santidade brilhante da nova Jerusalém.
21:12-14
– Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze
anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos
filhos de Israel. 13 Três portas se
achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. 14 A muralha da cidade
tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos
do Cordeiro.
Tinha grande e alta muralha: As cidades antigas normalmente foram
protegidas por muralhas, que separavam os cidadãos dos seus inimigos. Zacarias,
numa visão de Jerusalém, ouviu Deus dizer: “Pois eu lhe serei, diz o
Senhor, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória” (Zacarias
2:5). O muro ao redor do templo, na visão de Ezequiel, servia “para
fazer separação entre o santo e o profano” (Ezequiel 42:20). Os
servos do Senhor acham refúgio, santificação e proteção em Jesus (Mateus 11:28;
Colossenses 3:3).
Doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes
inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: A cidade representa
o povo aperfeiçoado habitando na presença de Deus, e o número doze se destaca
como o número do povo de Deus. A cidade simbólica nos últimos capítulos de
Ezequiel tinha, também, doze portas representando as doze tribos (Ezequiel
48:30-34).
Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a
oeste: No acampamento dos israelitas no deserto, três tribos ficavam de cada
lado do tabernáculo (Números 2).
A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os
doze nomes dos apóstolos do Cordeiro: Completando a figura do povo
redimido, os doze apóstolos se juntam às doze tribos. Paulo disse que os santos
são “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo
ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Efésios 2:20).
21:15
– Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a
cidade, as suas portas e a sua muralha.
Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a
cidade, as suas portas e a sua muralha: Zacarias viu um homem com um cordel
para medir Jerusalém, mostrando a glória de Sião como a menina do olho de Deus
(Zacarias 2:1-13). Ezequiel viu a derrota de Gogue seguida por uma visão em que
o templo foi medido antes de Deus voltar para habitar no meio do povo (Ezequiel
40:1 - 42:20). O ato de medir mostra a perfeição do padrão da santidade divina,
em contraste com a impureza do povo antes de ser redimido: “Mostra à
casa de Israel este templo, para que ela se envergonhe das suas iniqüidades; e
meça o modelo. Envergonhando-se eles de tudo quanto praticaram, faze-lhes saber
a planta desta casa e o seu arranjo.... todo o seu limite ao redor será
santíssimo...” (Ezequiel 43:10-12).
Agora, o anjo que oferece a explicação a João está pronto para medir a
cidade e frisar a diferença entre o santo e o profano.
21:16
– A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade
com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são
iguais.
E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios: Doze (o número do
povo de Deus) vezes mil (um número completo) simboliza a perfeição do povo de
Deus. Este versículo apresenta um problema para as interpretações literais.
12.000 estádios seria aproximadamente 2.200 quilômetros. Jerusalém literal é
uma cidade na terra da Palestina, uma área de aproximadamente o tamanho de um
oitavo do estado de São Paulo. Mas esta cidade, se entendida literalmente,
teria mais do que a metade da área do Brasil! E esta cidade tem a mesma altura,
ou seja, estenderia-se 2.200 quilômetros para cima! Se fosse literal, a cidade
seria 250 vezes mais alta do que o monte Everest, o pico mais alto do mundo.
Obviamente, este, como outros aspectos da visão, deve ser entendido
figuradamente.
21:17
– Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de
homem, isto é, de anjo.
Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados: O texto não diz se
esta medida é da altura ou da espessura da muralha, e realmente não importa. O
ponto não é de uma medida literal de 65 metros, mas do valor simbólico de doze
vezes doze. Tudo nesta cidade mostra a perfeição do povo na presença de Deus. É
uma noiva sem mácula!
Medida de homem, isto é, de anjo: Uma medida que um homem, João, entendeu
quando o anjo a usou.
21:18-21
– A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro,
semelhante a vidro límpido. 19 Os fundamentos da
muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O
primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de
calcedônia; o quarto, de esmeralda; 20 o quinto, de
sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o
nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o
duodécimo, de ametista. 21 As doze portas são doze pérolas, e
cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro,
como vidro transparente.
Esta parte da descrição da nova Jerusalém nos lembra da promessa de Deus
de edificar os muros, as portas e os baluartes de Sião de jóias e pedras
preciosas (Isaías 54:11-12). Como Isaías usou essas figuras para descrever as
características do reino messiânico, João emprega linguagem semelhante para
falar do mesmo reino.
A estrutura da muralha é de jaspe: Características da glória de Deus, e
agora, da noiva de Cristo (cf. 4:3; 21:11).
Também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido: O elemento mais
destacado no tabernáculo e no templo do Velho Testamento, ouro representa a
preciosidade e a pureza. Mesmo ouro anteriormente utilizado na idolatria
passava pela purificação por fogo e se tornava útil para uso no serviço sagrado
(Josué 6:19; Números 31:22-23). Da mesma maneira, pessoas podem ser purificadas
e se tornarem “ouro” para serem úteis na casa de Deus (2 Timóteo 1:20-22).
Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de
pedras preciosas....: Ele já disse que as pedras da muralha têm os nomes dos doze apóstolos
(21:14). Agora, ele mostra a preciosidade deles na edificação da igreja,
citando nomes de doze das mais valiosas pedras conhecidas na época. Não vejo
proveito em tentativas de atribuir um significado especial a cada pedra. Estas
pedras fazem parte da representação total do povo do Senhor, como também faziam
as doze pedras no peitoral do sacerdote na Antiga Aliança (Êxodo 28:15-21).
As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só
pérola: Os pré-milenaristas, que procuram adotar interpretações literais desta
descrição em relação a uma cidade terrestre futura, geralmente dizem que é a
mesma cidade de Isaías 54, citada acima. Mas a cidade de Isaías teria portas de
carbúnculos (Isaías 54:12). Para tratar as duas profecias literalmente,
teríamos que esperar duas cidades fantásticas ainda no futuro – uma com portas
de carbúnculos e outra com portas de pérola? Não devemos nos perder neste tipo
de interpretação literal. A igreja não tem e não terá, literalmente, portas de
pérolas gigantes, nem de carbúnculos. Estas portas fazem parte da figura de uma
cidade perfeita, preciosa e gloriosa, pois ela representa a perfeição da
comunhão dos santos com Deus!
A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente: Pureza total e de
uma magnitude que desafia a imaginação. Os recursos de ouro que Salomão recebia
durante seu reinado foram impressionantes (1 Reis 10:14-22), mas não seriam
nada em contraste com uma cidade de 2.200 quilômetros cúbicos feita de ouro com
a praça de ouro! E tudo de ouro puro, límpido como vidro! Como a santidade se
tornou linda aos olhos de João, e deve se tornar igualmente bonita, perfeita e
desejável aos olhos de cada servo do Senhor (Hebreus 12:14; cf. Salmo 19:7-10).
21:22-24
– Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus
Todo-Poderoso, e o Cordeiro. 23 A cidade não precisa
nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a
iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. 24 As nações andarão
mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória.
Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus
Todo-Poderoso, e o Cordeiro: O santuário do tabernáculo e, depois, do templo,
no Velho Testamento, servia para representar a presença de Deus. Era uma sombra
da comunhão íntima dos santos com o Senhor. Mas o Cordeiro trouxe esta comunhão
íntima. Habitou entre os homens (João 1:14). Prometeu fazer morada nos fiéis
(João 14:23). No Apocalipse, Deus estende sobre os fiéis o seu
santuário (7:15). Ele é o santuário verdadeiro dos seus servos.
A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade,
pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada: Além de oferecer a
proteção como santuário, Deus é a única fonte de luz, pois ele é luz (1 João
1:5). No universo físico, ele colocou o sol, a lua e as estrelas para alumiar a
terra, mas a luz já existia antes da criação desses luzeiros (Gênesis
1:3,14-19). Isaías usou o mesmo conceito para descrever a bênção da comunhão no
reino messiânico (Isaías 60:1-3,19-20). Jesus afirmou claramente: “Eu
sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a
luz da vida” (João 8:12).
As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a
sua glória: Em Isaías 60:3, o profeta olhou para a glória futura do reino de
Cristo e falou que as nações e reis iam encaminhar-se para a luz de Deus. É uma
das várias profecias da salvação dos gentios cumpridas a partir da conversão da
família de Cornélio (Atos 10).
21:25-26
– As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá
noite. 26 E lhe trarão a
glória e a honra das nações.
As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá
noite: A salvação e a oportunidade de entrar no reino do Senhor são
estendidas a todos. As nações e os reis têm este privilégio de participar do
reino eterno de Cristo. A iluminação constante representa a bênção do perdão
que Deus deu a Israel (Isaías 30:26).
E lhe trarão a glória e a honra das nações: A entrada dos povos
traz glória para Deus. Isaías 60:11 diz: “As tuas portas estarão
abertas de contínuo; nem de dia nem de noite se fecharão, para que te sejam
trazidas riquezas das nações, e, conduzidos com elas, os seus reis.” Isaías
falou, várias vezes, da glória que as nações dariam para o Senhor e para o povo
fiel (Isaías 45:14; 49:22-23; 60:5,11-14; 61:6).
21:27
– Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica
abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.
Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica
abominação e mentira: Isaías, 800 anos antes de João ver esta visão, disse da glória de
Sião: “E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho
Santo; o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu
povo...” (Isaías 35:8; 52:1). A igreja é composta dos santificados;
é a nação santa (1 Pedro 2:9).
No Velho Testamento, pessoas com defeitos físicos foram proibidas de
servir como sacerdotes no santuário (Levítico 21:16-24), prefigurando a pureza
espiritual dos sacerdotes na Nova Aliança, os cristãos santificados que habitam
em Deus.
22:1-2
– Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai
do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da sua
praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze
frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura
dos povos.
Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal: No Éden, um rio
regava o jardim (Gênesis 2:10) e houve, também, a árvore da vida (Gênesis
3:22). Quando caiu no pecado, o homem perdeu seu acesso a essa árvore. Isaías
profetizou da resposta divina à sede espiritual do povo perdido: “Os
aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de
sede; mas eu, o SENHOR, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei.
Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto
em açudes de águas e a terra seca, em mananciais” (Isaías
41:17-18; 43:20).
Que sai do trono de Deus e do Cordeiro: Na visão da cidade santa da habitação
de Deus, Ezequiel viu um rio que nascia no templo, com árvores frutíferas de
ambos os lados (Ezequiel 47:1-12). A água que sustenta vem do trono de Deus.
No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da
vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da
árvore são para a cura dos povos: Este versículo é muito parecido com
Ezequiel 47:12, frisando a bênção de estar na presença de Deus, na cidade
santa, sustentado e protegido pelo próprio Senhor. O número doze, repetido
nestas figuras, reforça a idéia do povo de Deus que recebe estas bênçãos na
presença dele. Pelo povo dele, Deus oferece, também, cura para os povos. A
divulgação do evangelho pela igreja do Senhor traz cura aos povos corrompidos
pelo pecado.
22:3-4
Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do
Cordeiro. Os seus servos o servirão, 4 contemplarão a sua face, e na sua fronte
está o nome dele.
Nunca mais haverá qualquer maldição: Zacarias falou da salvação de
Jerusalém quando disse: “Habitarão nela, e já não haverá maldição, e
Jerusalém habitará segura” (Zacarias 14:11). A maldição que
afligia o homem desde o pecado do primeiro casal no Éden foi removida pelo
sacrifício de Jesus. A cidade santa é abençoada e segura.
Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro: Olhando para a
circunstância abençoada de Israel restaurada, Jeremias disse: “Naquele
tempo, chamarão a Jerusalém de Trono do Senhor” (Jeremias 3:17).
Novamente, a figura frisa o ponto mais importante de toda esta imagem de bênção
– a presença de Deus. A cidade santa deriva sua beleza e grandeza, não de
pedras ou ouro ou qualquer outro elemento material, mas da presença de Deus. E
todas as referências a materiais preciosos servem simplesmente como símbolos do
povo abençoado na presença do seu Deus.
Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face: Deus está no trono,
e os servos lhe dão a devida honra. Não há privilégio maior para uma criatura
do que servir na presença imediata do Criador. A proximidade desta comunhão é
destacada pelo acréscimo: “contemplarão a sua face”. Esta
expressão vem de vários textos que frisam a comunhão dos justos com Deus. “Eu,
porém, na justiça, contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei
com a tua semelhança” (Salmo 17:15). “Porque o Senhor é justo, ele ama a justiça;
os retos lhe contemplarão a face” (Salmo 11:7; cf. 140:13). Esta
frase descreve o tipo de comunhão especial com Deus que Moisés gozava (Números
12:6-8; Deuteronômio 34:10).
E na sua fronte está o nome dele: O sumo sacerdote tinha na sua mitra
uma lâmina de ouro com as palavras “Santidade ao Senhor”(Êxodo 28:36-38) que
usava para representar o povo diante de Deus. Aqui, o próprio povo de Deus se
apresenta como a propriedade dele. Como já observamos nos comentários sobre
3:12, o nome gravado representa posse. O povo – a igreja, a noiva, a cidade
santa – pertence a Deus.
22:5
– Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz
do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos
séculos.
Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem de
luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles: Ele repete o mesmo
tema de 21:23-25. A luz venceu. Os cidadãos deste reino já saíram “do
império das trevas” (Colossenses 1:13) para andar na luz (1 João
1:5-7).
E reinarão pelos séculos dos séculos: A vitória dos fiéis não é limitada a
algum período fixo (veja comentários sobre 20:4,6), pois é eterna. Daniel viu
este mesmo período da vitória do reino de Deus sobre o arrogante imperador
romano, e disse: “Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o
possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Daniel
7:18; cf. 7:22 e 27).
Conclusão
Nas cartas às igrejas nos capítulos 2 e 3, Jesus fez uma série de
promessas aos vencedores. Somadas, essas promessas falaram da comunhão com
Deus, da bênção de habitar na presença do Senhor. A descrição da cidade santa,
a nova Jerusalém, reforça todas aquelas promessas. No nosso estudo deste
trecho, devemos lembrar que a ênfase não está em lugar (céu ou terra) nem tempo
(passado, presente ou futuro), mas na pessoa de Deus habitando no meio do seu
povo abençoado e protegido. “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no
santuário do meu Deus, e daí jamais sairá” (3:12). “Ao
vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci
e me sentei com meu Pai no seu trono” (3:21). Que consolação!
Perguntas
para que você expresse seu entendimento.
1. A expressão “novo
céu e nova terra”, na Bíblia, sempre deve ser entendida literalmente?
Justifique sua resposta.
2.
3.
4. Considerando outras
passagens que falam do mar no Apocalipse, dê duas possíveis
interpretações da frase: “e o mar já não existe”.
5.
3. Em outros livros
da Bíblia, o que entendemos pelas descrições de Jerusalém celestial?
6. Segundo 21:7-8, qual
a diferença nas expectativas dos vencedores e perdedores?
7. Quem orientou João
sobre o significado da nova Jerusalém?
8.
6. O que significa o
número doze, repetido várias vezes na descrição da nova Jerusalém?
9. Quais nomes estavam
sobre as doze portas?
10.
8. Quais nomes
estavam sobre os doze fundamentos?
11. Qual o tamanho da
cidade santa nesta visão?
12.
10. Qual estrutura
importante no Velho Testamento foi feita na forma de um cubo?
13. Qual foi a medida da
muralha? Qual o significado deste número?
14.
12. Nas vestes
sacerdotais no Antigo Testamento, as pedras preciosas representavam o
quê?
15. Devido à presença de
Deus, esta cidade não tem e não precisa de várias coisas. Cite, pelo
16. menos, três coisas
que não estão na nova Jerusalém.
17.
14. A cidade é
acessível? Considere, na sua resposta, as afirmações de 21:25 e 27.
15. De onde vem a
água da vida?
18. Quais são os
benefícios da árvore da vida?
19.
17. Quem pode
contemplar a face de Deus?
Buscai primeiro o Reino de Deus e sua
Justiça que as outras coisas Ele acrescentará.