segunda-feira, 30 de março de 2020
segunda-feira, 23 de março de 2020
#DEUSESEUPOVO
O juízo de Deus contra seu próprio povo
1. O
juízo começa pela Casa de Deus
Charles Weinberg diz que as nações são punidas pelos pecados cometidos
contra as leis da natureza, da consciência e do sentimento natural (Rm
2.12,14,15), ao passo que Judá e Israel são castigadas por pecarem contra a
vontade revelada de Deus.[1] Se Deus julga a iniqüidade das nações por terem
pecado contra a luz interior, muito mais Deus julgará o seu povo pelo pecado de
rejeitar sua santa Palavra.
O pecado do povo de Deus é mais grave, mais hipócrita e mais danoso que
o pecado dos ímpios. É mais grave porque peca contra um maior conhecimento; é
mais hipócrita porque o povo condena o pecado nos outros e não vê o seu
próprio; e mais danoso porque quando o povo de Deus peca provoca mais
escândalo. O juízo de Deus começa pela sua casa, mostrando que maiores
privilégios implicam em maiores responsabilidades.
2. O
pecado do povo de Deus é mais severamente condenado
A profecia de Amós embora tenha sido dirigida também às nações pagãs,
foi endereçada principalmente ao povo de Deus. Quanto mais íntima é a relação
com Deus, mais grave é o pecado e mais sério o juízo.
I. OS PECADOS DE JUDÁ CONTRA DEUS – (2.4)
Judá era a região menor, mais árida e mais pobre da Palestina. Sua
extensão não passava de noventa quilômetros do Norte ao Sul e de cinquenta do
Leste ao Oeste. Mas a sua importância moral e religiosa para o mundo é sem
par.1 O reino de Judá era o centro religioso de Israel. Lá estava Jerusalém, o
templo, os sacerdotes, o culto, a lei. O pecado de Judá denunciado pelo profeta
Amós não é um pecado moral, mas espiritual. James Wolfendale diz que as outras
nações foram julgadas por seus crimes contra os homens; mas Judá pelos seus
insultos contra Deus.2 É um terrível engano pensar que a graça de Deus nos
isenta de responsabilidade moral. Deus nos escolheu para sermos santos e
irrepreensíveis. Fomos salvos do pecado e não no pecado.
1.No que consistiu o pecado de Judá
Em primeiro lugar, eles rejeitaram a Lei de Deus (2.4). Dionísio Pape
diz que Amós abandonou o argumento político, a favor do religioso. Judá seria
julgada pela sua infidelidade ao Senhor. A canção de Amós não era mais modinha
popular. De repente se tornou corinho de crente.3 O ato horrendo de Judá foi
ter abandonado a Lei do Senhor, que a tornava distinta entre as nações (Dt
4.5-9).
J. A. Motyer diz que a “Lei” não significa “legislação” (que são idéias
relacionadas com legalismo, imposição, recompensa e castigo), mas sim
“instrução”, com a idéia de contato pessoal entre professor e aluno.4 Já Bowden
diz que a lei do Senhor quer dizer os princípios éticos e morais, vindos de
Deus aos homens.5 A. R. Crabtree diz que a palavra torah usa-se em vários
sentidos: o Velho Testamento, o Pentateuco, a revelação divina.6 C. F. Keil
afirma que torah é síntese e substância de todas as instruções e de todos os
mandamentos que Deus deu ao povo como regra de vida.7 A palavra “rejeitar”
aponta para um estado mental que primeiro despreza e, então, dispensa. A
rejeição é um ato deliberado da vontade, é um abandono consciente, um insulto à
bondade de Deus. Eles rejeitaram a lei recusando-se a ensinar, a ouvir e a
obedecer aos mandamentos de Deus. Eles rejeitaram a lei perseguindo os profetas
verdadeiros e correndo atrás dos profetas falsos. Eles rejeitaram a lei de Deus
ao viverem na prática de pecados que a lei condena.
Ainda hoje a igreja tem abandonado a Lei do Senhor. Vários são os
desvios que desencaminham a igreja atualmente como o liberalismo, o misticismo,
o ecumenismo, o legalismo e a ortodoxia morta. Precisamos urgentemente de uma
nova reforma. A igreja evangélica brasileira precisa voltar-se para as
Escrituras.
Em segundo lugar, eles não guardaram os seus estatutos (2.4). A palavra
“estatutos” vem de um verbo que significa “esculpir, gravar”. Seu significado
no contexto fica bem ilustrado na referência às “tábuas” dos mandamentos
escritos na rocha pelo dedo de Deus. O “estatuto” é símbolo da lei de Deus no
seu aspecto de ser a verdade imutável e imperecível.8 Eles viveram à margem e
ao arrepio dos ensinamentos recebidos. Eles sacudiram de sobre si o jugo de
Deus. Eles se cansaram de ser o povo da aliança.
2.As razões da queda de Judá
Em primeiro lugar, a teologia errada (2.4). Eles foram enganados pelas
suas próprias mentiras. Com a palavra “mentiras” o profeta indica idolatria.9
A. R. Crabtree diz que “mentiras” pode significar os ensinos dos profetas
falsos, e aceitos avidamente, porque estes falsos mensageiros desculparam, ou
justificaram astuciosamente as transgressões e a idolatria do povo.10
A rejeição da lei de Deus não acontece num vácuo nem fica sem graves
conseqüências. Normalmente isso é resultado de um engano religioso. Antes das
pessoas rejeitarem a verdadeira doutrina, elas são seduzidas pela heresia. J.
A. Motyer diz que eles possuíam a lei do Senhor, mas preferiram as tradições
dos homens.11
É verdade também que o engano é resultado do abandono da verdade. O
primeiro ataque do diabo à raça humana foi sugestioná-la a abandonar a verdade.
Ao longo dos séculos a igreja vem sofrendo a mesma sedução. Geração após
geração vem cedendo aos sutis ataques e se capitulando às perniciosas heresias.
O erro popular de uma geração torna-se o axioma da próxima. Os filhos canonizam
os erros de seus pais.12 A tradição dos homens desemboca em mentira, enquanto a
verdade de Deus protege a igreja da mentira. A igreja é chamada para proclamar
a verdade ao mesmo tempo em que a verdade a protege.
Em segundo lugar, a ética errada (2.4). Eles andaram segundo essa
mentira. A teologia é mãe da ética. A ética é filha da teologia. Assim como o
homem pensa, assim ele é. A impiedade desemboca na perversão. A idolatria
conduz à imoralidade. O ensino errado deságua em vida errada. O abandono da Lei
e dos Estatutos empurrou o povo para o terreno escorregadio da heresia e esta o
induziu a andar em pecado. Não há santidade fora da verdade. Não há ortopraxia
sem ortodoxia.
3.O juízo de Deus contra Judá (2.5)
Em primeiro lugar, Deus é o agente desse juízo (2.5). É Deus quem traz o
mal, é Deus quem põe fogo. É Deus quem traz a Babilônia contra Jerusalém. É
Deus quem entrega os vasos do templo nas mãos de Nabucodonosor.
Em segundo lugar, o juízo de Deus é devastador (2.5). O pecado é
maligníssimo. Ele jamais ficará impune. Seu salário é a morte. Judá foi
devastada pelo inimigo e devorada pelo fogo.
II. O PECADO DE ISRAEL DENUNCIADO (2.6-8)
O colapso da vida social de Israel é uma decorrência do abandono da
verdade. Porque Israel sacudiu o jugo da verdade pecou contra os outros (2.6),
contra a revelação (2.7b) e contra a graça (2.8).13 No seu desvio da verdade
Israel buscou primordialmente os bens materiais (o pecado da cobiça),
demonstrou a irrelevância dos direitos das outras pessoas (o pecado da
opressão) e a promoção irrestrita do benefício próprio (o pecado da
arrogância). Os pecados denunciados em Israel eram os mesmos presentes nas nações
pagãs. Em vez de Israel ser luz para as nações; as trevas das nações pagãs
cobriram Israel de espessa escuridão.
David Allan Hubbard faz uma vívida descrição desses pecados de Israel
nos seguintes termos:
A lista de seus crimes encheria um enorme mata-borrão policial:
escravagismo de seus compatriotas por razões de somenos (2.6; 8.6), perversão
da justiça para os em desvantagem (2.7,9; 5.10,12,15), prática do incesto
(2.7), cobrança de impostos absurdos (2.8; 3.10; 5.11), estrangulamento dos
profetas que se opusessem a esses atos (2.12; 2.8; 7.12,13), manutenção de um
estilo de vida extravagante à custa dos pobres (4.1; 6.1-6), desatenção às
advertências implícitas em suas experiências desastrosas (4.6-11), práticas
religiosas tanto insinceras quanto contaminadas com o paganismo (5.4,5,21-27;
8.4,5,13,14), pressuposição de que o Senhor só lhes reservava bênçãos para o
futuro (5.18-20; 9.10), segurança e descanso em sua perícia militar e defesas
inabaláveis (3.11; 6.2,3,8), vanglória em virtude de suas prerrogativas
pactuais, ao mesmo tempo que desconsideravam que Deus era soberano para cuidar
também das demais nações (3.1,2; 9.7).14
A. R. Crabtree diz que um dos característicos do nacionalismo exagerado
de qualquer nação é a tendência de condenar os pecados de outras nações, e
ficar cego aos seus próprios delitos. A profecia de Amós, portanto, é uma
admoestação para todos os povos, em todas as épocas da História, aplicável às
injustiças sociais que operam constantemente entre todas as classes, e
freqüentemente entre povos assiduamente religiosos, como os israelitas.15
1.A corrupção do poder judiciário (2.6)
Em primeiro lugar, a venda de sentenças (2.6). As nações pagãs
praticaram o abominável comércio de escravos (1.6,9). Agora as cortes
israelitas escravizam os pobres. Eles perverteram a justiça. Ninguém podia
negar que os tribunais sempre favoreciam os que se serviam de meios venais para
ganhar a causa. Assim sendo, havia duas leis, uma para o rico, e outra para o
pobre.16 A riqueza havia se tornado mais importante que o caráter.17 Os juízes
estavam trabalhando não pela verdade nem eram agentes da justiça, mas estavam a
serviço dos poderosos, buscando enriquecimento ilícito e promovendo clamorosa
injustiça contra os pobres e fracos. Eles estavam violando a lei de Deus,
desonrando a alta posição que ocupavam, oprimindo aqueles que deveriam
defender, vendendo sentenças para se locupletarem.
As Escrituras dizem-nos que aquele que oprime ou ridiculariza o pobre
insulta o seu criador (Pv 14.31; 17.5). Mas em Israel, devido à insaciável
ganância dos juízes injustos, aquele que tinha uma causa justa era condenado
por amor ao suborno. Isto violava a proibição clara da lei de Deus: “Não
torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno;
porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos” (Dt
16.19). Quando o poder judiciário se mancomuna com cartéis criminosos para
oprimir os pobres, isso provoca a santa ira de Deus.
Em segundo lugar, a opressão dos pobres (2.6). Eles oprimiram os pobres.
Os juízes estavam tão corrompidos que aceitavam qualquer tipo de suborno para
oprimir os pobres. Pela mais insignificante quantia, um par de sandálias mesmo,
era possível comprar os tribunais da época (8.6).18 Eles condenavam o justo por
um valor irrisório. A vida dos pobres não tinha o menor valor para eles.
Tratavam os pobres com total desprezo e desdém. O verbo vender é o mesmo usado
no sentido de vender uma pessoa como escrava (Gn 37.28; Ex 21.16). O livro de
Amós menciona diversas vezes esse terrível pecado de desprezar o pobre (2.6,7;
4.1; 5.11; 8.6).
2.A cobiça insaciável (2.7)
Amós enfatiza dois aspectos da cobiça insaciável dos ricos:
Em primeiro lugar, a cobiça dos ricos é sem limites (2.7). Eles aspiram
até pelo pó que gruda no rosto do trabalhador pobre. Dionísio Pape diz que os
donos das grandes fazendas não queriam entregar aos pobres nem uma nesga de
terra para o seu próprio uso. Com ironia Amós declarou que os ricos cobiçavam
até o pó da terra, colado às frontes suadas dos trabalhadores.19 A. A. Crabtree
diz que o sentido do hebraico não é claro.20 Por sua vez, Charles Feinberg diz
que várias têm sido as explicações desta parte do versículo. Entendem alguns
que o profeta está dizendo que estes lançam pó sobre suas cabeças em sinal de
luto. Outra opinião é que os ímpios pisoteavam os pobres no pó da terra. Ainda
outros pensam que os credores davam de má vontade aos pobres até o pó que
estes, como lamentadores, lançavam sobre suas cabeças. Os injustos não
descansavam até que tenham enterrado os pobres nas profundezas da dor.21 Jalmar
Bowden escreve sobre a dificuldade de interpretação dessa expressão. Figueiredo
traduziu assim: “Eles machucam sobre o pó da terra as cabeças dos pobres”.
Moffat traduz assim: “Eles pisam aos pés os pobres, como se fossem pó”.22 Os
ricos caminhavam sobre a cabeça dos pobres como se eles fossem pó. Russell
Champlin diz que os ricos recusavam-se a aliviar os sofrimentos dos aflitos.23
Em segundo lugar, os poderosos oprimem os mansos (2.7). Esses mansos não
tinham vez nem voz. Seus direitos eram espoliados. Uma orquestração criminosa
dos ricos com os juízes inescrupulosos assaltavam seus direitos e seus bens. Os
mansos não eram estimulados a apresentar e manter sua justa causa. Desta forma
eles eram ludibriados e sua causa era pervertida (Is 10.2). Os ricos se
atravessavam contra tudo o que os fracos empreendiam.
3.A imoralidade desavergonhada (2.7)
O nome de Deus estava sendo profanado não apenas pela exploração e
opressão do pobre, mas também, pela luxúria desenfreada, quando pai e filho se
deitavam com a mesma mulher, talvez uma das prostitutas dos templos do ídolo,
como a da deusa Astarte. Invariavelmente, o afastamento espiritual do Senhor
faz-se acompanhar também do afastamento moral.24
Amós está condenando aqui a imoralidade com todas as forças da sua alma.
Um povo que rejeita a lei de Deus mergulha na imoralidade. A idolatria é a
porta de entrada de dissolução moral (Rm 1.24-28). Israel imitou os pagãos não
apenas nos pecados sociais, mas também nos pecados morais. O prazer sexual
tinha substituído o Santo nome de Deus como princípio orientador da vida (1Ts
4.3-8). Quando o povo se imiscui na imoralidade, os ímpios blasfemam contra
Deus (2Sm 12.14). Por isso, somos exortados a apartar-nos da iniqüidade (2Tm 2.19).
Os israelitas se deixaram seduzir pela forma de culto pagão. O profeta
Oséias falou da prostituição de filhas israelitas, nos lugares altos, e debaixo
de árvores frondosas (Os 4.13,14). Ele usa o termo quedhasha, “prostituta
sagrada”, mas a palavra na’rah, “moça”, usada por Amós significa a mesma coisa.
Assim, no seu culto paganizado, os israelitas profanavam o santo nome do
Senhor.25
4.A irreverência afrontosa (2.8)
Em primeiro lugar, violando o direito inalienável do ser humano (2.8a).
Ninguém podia tomar a roupa do corpo de uma pessoa como pagamento de dívida. A
lei, em Êxodo 22.26,27 diz que as vestes até podiam ser tomadas como garantia
para um empréstimo, mas durante o dia, devendo ser devolvidas à noite; e é
claro o motivo: a capa era usada à noite como cobertor. Mas, esses dráculas
insaciáveis não apenas se recusam a devolver a vestimenta, mas se deitavam
sobre ela, ao pé de qualquer altar. J. A. Motyer diz que quando a compaixão
divina não encontra reflexo na compaixão humana, então o altar é visitado em
vão.26 O altar era Deus estendendo a mão para atrair o povo à sua presença por
meio da virtude do sangue derramado dos sacrifícios. Deus em sua misericórdia
torna possível que os pecadores habitem com ele. Mas o povo em seu pecado
estava abandonando a misericórdia no palco da misericórdia de Deus (2.8a) e
rompendo com Deus por meio de orgias (2.8b). Quando perdemos a comunhão com
Deus também quebramos a nossa comunhão com o próximo.
Em segundo lugar, entregam-se ao pecado dentro da própria casa de Deus
(2.8b). Eles perderam todos os limites da decência. Eles profanaram o nome de
Deus e a casa de Deus, ao beberem o vinho da ganância e da exploração dentro do
templo. O vinho que esses farristas bebem em suas festas idólatras e obscenas
ao seu deus foi comprado com o dinheiro que conseguiram por meio de multas
injustas. Eles exploravam as pessoas e se refugiavam no templo. Eles queriam
ter comunhão com Deus ao mesmo tempo em que oprimiam as pessoas. Mas não há
comunhão vertical onde não há comunhão horizontal. Não intimidade com Deus onde
não há comunhão com os irmãos. Não há amor a Deus, onde está ausente o amor ao
próximo.
III. O AMOR DE DEUS POR ISRAEL (2.8-11)
Os versículos 6-8 proclamam os atos pecaminosos de Israel; os versículos
9-11, os atos redentores de Deus. Vamos destacar a manifestação da misericórdia
de Deus a este povo do pacto.
1.Redenção nacional (2.10)
Deus tirou esse povo com mão forte e poderosa da escravidão, onde
viveram 430 anos debaixo de opressão. Deus esmagou o poder de Faraó e seus
deuses e tirou seu povo da terra da servidão. Deus escolheu soberana e
graciosamente o povo de Israel (Dt 10.15); (7.7,8). Separou-o dos povos e fez
com ele uma aliança (Ex 33.16; Gn 7.7,19). O êxodo foi a redenção do povo (Ex
6.6,7; 20.2). Deus lhes deu uma salvação que não podia ser recusada (Ex 12.33)
nem desfeita pela mão humana (Ex 14.13,14,30,31).
2.Libertação nacional (2.9,10)
Deus deu a Israel vitória sobre seus inimigos. Foi Deus quem os fez
subir do Egito. Esta foi uma estupenda providência; estupenda em sua natureza e
em seus resultados. O braço onipotente de Deus triunfou sobre seus inimigos.
Os amorreus eram a mais poderosa de todas as nações que habitavam a
terra de Canaã. É vívida a descrição que se faz deles – altos como os cedros e
fortes como os carvalhos – e mostra que o relatório dos espias incrédulos
estava certo no que concerne à aparência exterior (Nm 13.22,32,33; Dt 1.28).
Embora os inimigos possuíssem estatura de gigantes, Deus destruiu-lhes tanto os
frutos como as raízes. Em uma palavra, destruição total.27 Sozinhos eles jamais
poderiam ter saído da escravidão. Mas, Deus, soberana e poderosamente os
liberta, os conduz, derruba fortalezas, derrota seus inimigos e lhes introduz
na terra prometida. Isso prova de forma insofismável que toda a salvação vem de
Deus, é obra de Deus. Tudo que temos e somos é resultado da maravilhosa graça.
3.Preservação nacional (2.10)
Deus revela ao seu povo uma providência generosa. Deus os guiou em sua
jornada por quarenta anos. Conduziu o povo vitoriosamente no deserto, dando-lhe
pão, água, vestes, direção, proteção e livramento. Deus conduziu esse povo,
perdoando seus pecados, tolerando suas transgressões, renovando com eles sua
aliança, e oferecendo a eles seu perdão e sua bendita companhia.
4.Privilégio nacional (2.11)
Deus deu a Israel privilégios espirituais. Ele levantou entre seus
filhos grandes líderes espirituais para orientar o povo pela Palavra e pelo
exemplo.
Em primeiro lugar, Deus levantou profetas dentre seus filhos (2.11).
Deus deu a eles pregadores inspirados. Ele não foi às nações estrangeiras
buscar os mensageiros; levantou-os dentre o próprio povo. Deus havia feito tudo
para proporcionar-lhes instrução na verdade e para manter a pureza e a
santidade de vida na nação. Homens de santidade e poder como Elias e Eliseu
foram enviados a eles, cheios do Espírito e de sabedoria. Mensageiro após
mensageiro repreendeu seus pecados e revelou a eles a vontade de Deus. Eles
jamais ficaram sem um testemunho de Deus e sem uma voz profética a ensiná-los.
Em segundo lugar, Deus suscitou nazireus dentre seus filhos (2.11). Deus
deu a eles nobres exemplos. Os nazireus eram consagrados a Deus desde o ventre.
Seus filhos foram escolhidos por Deus para andarem em santidade. Seus filhos
deveriam ser criados para Deus e não viverem na escuridão do pecado. Agora o
profeta vira-se e pergunta sem rodeios: “Não é isto assim, filhos de Israel? –
diz o Senhor” (2.11). Ousaria o povo negar ou questionar este fato? Deleitou-se
Israel nessas misericórdias de Deus? Não!
IV. A INGRATIDÃO DE ISRAEL AO AMOR DE DEUS (2.12)
O mais chocante na apostasia de Israel é que ele não quis nem o exemplo
das vidas santas nem a declaração da verdade. Os pecados exteriores do povo de
Deus iam lado com os pecados dos pagãos, mas, por trás desta semelhança, há uma
diferença aterradora. Deus falou a Israel, o seu próprio povo, e Israel
respondeu “não”. Israel cometeu o mais grave pecado, o pecado de possuir a
revelação e ignorá-la.28 Vamos considerar esses dois aspectos da ingratidão de
Israel.
1.Fez tropeçar os jovens que deviam viver em santidade (2.12)
O nazireu fazia voto de não tomar bebida alcoólica, de não tocar em
cadáver nem cortar o cabelo (Nm 6.1-3). Os israelitas enfraqueciam os que
tinham assumido esses solenes votos ao Senhor, animando-os a agir
contrariamente. Eles perverteram seus próprios filhos. Eles colocaram tropeços
para aqueles que deveriam viver para a glória de Deus. O Senhor levantou
exemplos vivos de santidade entre eles, mas eles levaram essas pessoas a pecarem
contra Deus, dando vinho aos nazireus, fazendo-os quebrar, assim, o voto de
nazireado.
Hoje, como então, os maus não se contentam com sua maldade, mas ficam
irrequietos na presença do bem e, num espírito verdadeiramente diabólico,
procuram arrastar todos ao caminho de perdição. Não querem a Deus e dele
procuram todos afastar.29
2.Tapou os ouvidos à Palavra de Deus (2.12)
Eles deram ordens aos profetas para não profetizar (7.12-14). Eles não
queriam ouvir a voz de Deus. Não queriam ser confrontados (Jr 11.21). Dionísio
Pape diz que dos profetas nada se pedia nos cultos, senão uma cerimônia
empolgante. Nada de pregação da Palavra de Deus! O culto cantado bastava
(5.21-23). O profeta era benquisto se dirigisse o programa especial, sem
mensagem nenhuma. Religião sem Palavra de Deus. Culto sem pregação.30
Jezabel jurou pelos seus deuses matar Elias (1Rs 19.2,3). Amazias tentou
silenciar o profeta Amós (7.12,13). Jeremias enfrentou perseguição e prisão (Jr
37.13). Os principais sacerdotes tentaram silenciar os apóstolos e depois
encerram-nos na prisão (At 4.3,18-21; 5.18). Ao longo da história os profetas
de Deus foram perseguidos, os embaixadores de Cristo sofreram toda sorte de
perseguição. O século vinte assistiu estarrecido o maior número de mártires de
toda a história da igreja.
Esse duplo pecado de Israel tem sérias implicações espirituais. Edgar
Henry escreve sobre elas31:
Em primeiro lugar, este foi primariamente um pecado contra Deus. Tanto a
profecia como o nazireado são instituições divinas. O voto de um e a mensagem
do outro são prescritos por Deus. É da expressa vontade de Deus que ambos
realizem sua obra. Eles são instrumentos de Deus realizando o propósito de Deus
na vida da nação. A ação de Israel contra eles conspira contra a autoridade e o
propósito de Deus.
Em segundo lugar, este foi um pecado contra o homem. Esse foi o pecado
de compelir o profeta e o nazireu a desobedecerem a Deus. A desobediência é um
grave pecado, mesmo quando é cometida sob pressão. Importa obedecer a Deus do
que aos homens. A preferível morrer pela obediência do que viver pela
desobediência. A história da igreja está cheia de mártires que preferiram a
morte ao pecado. Portanto, aqueles que compelem pessoas a pecarem contra Deus,
maior pecado têm, pois tentam não apenas para a destruição do corpo, mas também
para a destruição da alma.
Em terceiro lugar, este foi um pecado contra os interesses dos próprios
pecadores. Todo pecado é danoso, mas este é duplamente desastroso. O profeta é
aquele que traz a mensagem de Deus ao povo não para que este seja destruído,
mas para que seja salvo. Quando eles fecham a sua boca, eles se privam a si
mesmos da mensagem salvadora. Onde falta profecia o povo perece. Os nazireus
eram mensagens vivas aos seus olhos. Eles encarnavam a vida de consagração. A
vida dos nazireus era um contínuo protesto contra a imoralidade e o mundanismo
do povo. Deus falou-lhes aos ouvidos e aos olhos, mas eles rejeitaram a
mensagem do Eterno.
V. O JUÍZO INESCAPÁVEL DE DEUS CONTRA ISRAEL (2.13-16)
Privilégios implicam em responsabilidades. O mesmo Deus que exerceu o
seu santo juízo contra os pagãos por causa de seus pecados, agora, traz seu
castigo para seu próprio povo. O rei Salomão escreveu: “A justiça exalta as
nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos” (Pv 14.34). Não há coisa mais
terrível do que Deus levantar-se como inimigo. Sua mão é pesada, seu juízo
severo, sua condenação inescapável. A Bíblia diz que horrenda coisa é cair nas
mãos do Deus vivo. A salvação não é uma licença para pecar. Não fomos salvos no
pecado, mas do pecado. A graça de Deus nunca nos leva à complacência moral. J.
A. Motyer diz que a história é a arena das decisões morais, dos conflitos
morais e das conseqüências morais.32 O juízo inescapável de Deus sobre Israel
veio em forma de uma guerra, quando a Assíria invadiu sua terra e levou o povo
cativo. Dois fatos solenes são destacados:
1.O juízo é inevitável (2.13)
O juízo Deus pode parecer demorado, mas certamente ele virá. Ele chega
como um terremoto, provocando um abalo sísmico em toda a nação. Um colapso
atinge toda a terra. Não haverá estabilidade para ninguém. Os poderosos não
poderão se refugiar em seus castelos. A Assíria como uma avalanche viria sobre
Israel e todo o povo seria reduzido à escravidão.
2.A fuga é impossível (2.14-16)
Amós anuncia um cerco à nação. O inimigo viria impetuosamente e a fuga
seria impossível. Isso parecia um devaneio do profeta, pois a nação vivia o
auge da sua prosperidade econômica e estabilidade política. Dionísio Pape diz
que na capital tudo exalava paz e prosperidade. Exímio na diplomacia, o rei
Jeroboão II, conseguira um clima de paz inaudita. Seu tino administrativo
garantia para a capital e para a classe privilegiada uma vida nababesca. E
agora chegava esse forasteiro doido proclamando o colapso da nação. Com
certeza, o sábio rei seria altamente competente no futuro como no presente, Por
que temer? Pensaram os israelitas.33
Fuga, força e livramento faltarão a esses homens na hora da necessidade.
O arqueiro adestrado, o soldado de infantaria e o cavaleiro verificarão que sua
destreza de nada vale nessa calamidade. Até os mais valentes dentre os
poderosos só terão condições de salvar a própria vida (2.16). Em suma, ninguém
escapará do exército assírio quando ele vier para executar os propósitos
divinos de juízo contra seu próprio povo pecaminoso. A vara da ira de Dês cairá
e ninguém poderá evitá-la naquele temível dia.
Rev. Hernandes Dias Lopes
quinta-feira, 19 de março de 2020
quarta-feira, 18 de março de 2020
EU#ESTUDANDODEUS
Como Deus surgiu? De onde veio?
A
tarefa de buscar conhecer a Deus é linda e maravilhosa. Este artigo responde a
dúvidas relacionadas à existência de Deus, conforme revelada na Bíblia.
A Bíblia ensina que Deus criou todas
as coisas e que Ele não foi criado por ninguém:
“Levantai ao alto os olhos e vede.
Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas
bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte
em poder, nem uma só vem a faltar” (Isaías 40:26).
“… e manifestar qual seja a
dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as
coisas…” (Efésios 3:9).
“Quando o vi, caí aos seus pés como
morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o
primeiro e o último” (Apocalipse 1:17).
“Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro
e o Último, o Princípio e o Fim” (Apocalipse 22:13).
“Vós sois as minhas testemunhas, diz
o SENHOR, o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e
entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois
de mim nenhum haverá” (Isaías 43:10).
Como entender isto?
A origem eterna é um dos mistérios da
Divindade que não temos como explicar. Se Deus pudesse ser totalmente
entendido, ele não seria Deus, mas um ser humano. Alguém disse: “para entender
um gênio, somente um gênio, para entender a Deus, somente um Deus”. Não podemos
colocar Deus num laboratório para dissecá-Lo, pois Ele é transcendente e foge à
compreensão humana. Para nós é difícil a ideia de que alguém não tenha uma
origem pelo fato de nossa mente, mesmo inconscientemente, ser programada pela
filosofia grega, para a qual tudo tem que ter um início e um fim. Conquanto, acredito
que a filosofia grega possui muitas coisas positivas, não creio que devamos nos
prender a um tipo de pensamento apenas, mas acredito que podemos também, em
certas circunstâncias, pensar como hebreus que não se preocupavam tanto para
saber como as coisas acontecem, mas “para que” acontecem. Para mim, não é o
cristão quem está preso à fé, mas sim um ateu que está atado a uma linha de
pensamento apenas, que só admite a lógica.
Como poderia uma mente finita
compreender alguém infinito? É como querer colocar todo o oceano em um simples
copo de água. O Senhor ainda não nos revelou isto (como pode existir
eternamente) porque nossa mente não está apta para entender, precisamos ser
transformados na volta de Jesus para termos um intelecto capaz de compreender melhor
as coisas. Não nos esqueçamos que a razão humana não é a mesma que a razão
Divina:
“Porque os meus pensamentos não são
os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR,
porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus
caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais
altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:8-9).
Além de nossa mente finita e limitada
não poder entender isto, este assunto não é necessário para a nossa salvação;
se o fosse, Deus o teria revelado na Bíblia. Tudo o que é vital para nossa
salvação o Senhor revelou nas Escrituras. Para entendermos as questões não
reveladas, temos de seguir os seguintes passos:
1º: Aceitar a Jesus como salvador,
entender seu plano de salvação;
2º: Ir para a Eternidade;
3º: Perguntar a Deus acerca dos
mistérios não revelados.
Devemos seguir esta ordem, e não a
inversa, para entendermos a Deus. Precisamos primeiro “estar lá no céu com
Deus” para depois entendermos as coisas ocultas. Como um bebê, temos de dar os
pequenos passos para depois dar maiores. Enquanto não entendemos plenamente a
Deus, façamos o possível para que herdemos o reino dos céus e tenhamos a
oportunidade de estarmos na eternidade, momento no qual teremos nossas
perguntas mais inquietantes respondidas pelo próprio Deus e saberemos mais:
“Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a
face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido” (1
Coríntios 13:12).
Vá a Deus em oração e peça-lhe que
lhe mostre ainda mais acerca de sua existência. Lembre-se de que ao buscar a
Deus, estarás obtendo a vida eterna, pois “… a vida eterna é esta: que te
conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”
(João 17:3).
A tarefa de buscar conhecer a Deus é
linda e maravilhosa e toda pessoa que O busca sabe o que significa isto. Deus
se revela ao ser humano de uma forma muito amorosa. O conhecimento de Deus pode
ser obtido por meio do estudo diário das Escrituras, prática da oração,
observação da natureza e dos fenômenos naturais. Tal revelação nos foi dada e é
suficiente para que conheçamos o caráter justo, perfeito e amoroso de nosso
Deus.
“Conheçamos e prossigamos em conhecer
ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a
chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:3).
“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o
sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas
riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu
sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas
coisas me agrado, diz o SENHOR” (Jeremias 9:23, 24).
“Os céus proclamam a glória de Deus,
e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmos 19:1).
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. […]
Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe
Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me
vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:6, 8, 9).
Dedique um tempo, todos os dias, para
ouvir a voz de Deus, através do estudo da Bíblia e da prática da oração. Aquele
que nos criou é soberano, infinito e único.
sexta-feira, 13 de março de 2020
#EUORANDOEOCRIADOROPERANDOEMMIM
ORAÇÃO DE QUEBRANTAMENTO
Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo,
em nome de Jesus dá ouvidos à minha oração.
Agradeço-te pela dádiva da vida,
Agradeço-te por tão grandiosa Salvação!
Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo,
perdoe meus pecados SENHOR,
e em nome de Jesus te peço perdão:
Perdão pelas vezes que usei tua misericórdia como desculpa para o pecado;
Perdão por quando confundi teologia com intimidade contigo;
Perdão por quando me achei tão poderoso diante dos meus inimigos, quando nunca fui nada sem ti;
Perdão por quando pensei só em mim, e não no meu irmão, na minha esposa, na minha família;
Perdão por quando menti, quando não falei a verdade plena;
Perdão por quando achei que precisava te defender e o fiz ainda com altivez;
Perdão por quando deixei de orar a ti porque tudo estava bem;
Perdão por muitas vezes ter sido lerdo em mudar meu jeito de ser;
Perdão por muitas vezes ter decidido sem ter sido sensivel à tua vontade, ao teu querer;
Perdão por quando enganei, com culpa ou sem culpa;
Perdão por quando me achei superior aos outros;
Perdão por quando não fui humilde;
Perdão por quando tropecei em palavras;
Perdão pelas vezes em que te disse, pelo meu agir: Estou ocupado para o Senhor;
Perdão por meus olhos terem te magoado muitas vezes;
Perdão por meus lábios terem te magoado muitas vezes;
Perdão por meus ouvidos terem te magoado muitas vezes;
Perdão por quando não soube cuidar bem do meu corpo;
Perdão por ter sido muitas vezes um "sábio" no ensinar, mas não no viver;
Perdão SENHOR por tudo que te magoou.
Perdão SENHOR até por quando te pedi perdão por mera formalidade, sem estar de fato quebrantado.
Perdão pelos ídolos do meu coração - tudo que já ocupou o teu lugar em meu viver;
Perdão por quando me apartei da santidade - todas as vezes que pequei - mas não quis retornar a ela;
Perdão pelas vezes que não confessei a ti os meus pecados;
Perdão por quando combati a heresia com o ódio, e não com o amor;
Perdão por quando odiei no íntimo os meus acusadores;
Perdão por quando não amei meu ofensor como deveria ter amado;
Perdão por quando deixei a brecha entre o saber e o fazer;
Perdão por quando não fiz mais e melhor para te adorar;
Perdão por quando achei que o que fazia estava bom demais para tí;
Perdão por quando usei minhas dificuldades para justificar meus pecados;
Perdão por quando preguei contra mim mesmo;
Perdão por quando tive ansiedades e não as pus em tuas mãos.
Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo,
Ocorra sempre em mim o teu querer,
Renova o meu espírito através do teu Espírito;
Dá-me forças para viver com alegria em minhas provações;
Ensina-me a refletir mais o caráter de Jesus Cristo;
Ensina-me a lançar toda ansiedade perante Ti;
Rasga-me onde meu coração necessitar;
Eu creio no teu agir, na tua misericórdia e na tua graça
Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo,
Por isso, renova o meu viver;
Torna-me melhor para a tua glória;
E por quanto eu viver, que eu viva para te adorar;
Até que um dia, no meu último suspiro, eu possa exclamar:
Senhor, em tuas mãos entrego o meu espírito.
E que esta oração de quebrantamento venha a ser um modo de vida cristão em meu viver.
Em nome do Senhor Jesus Cristo, o meu Deus, Senhor e Salvador,
Eu oro e te agradeço por tudo, AMÉM, AMÉM e AMÉM.
#EUPREFIROVIVERNOESPÍRITO
Provérbios 3 Estudo: A Felicidade dos Sábios
Estudando os conselhos do SENHOR o Criador
O capítulo de Provérbios 3 começa com uma série de
instruções para uma vida próspera. Aqui o sábio continua dando conselhos para a
construção de uma vida prazerosa e feliz.
Praticar a Palavra de Deus – este é o primeiro conselho da
sabedoria para quem deseja uma vida longa e pacífica. É evidente que teremos
muitas aflições neste mundo, contudo, a sabedoria nos guiará de maneira que a
nossa alma será resguardada de muitas aflições.
A bondade e a felicidade – não podemos esquecer a prática desses
dois bons e importantes, frutos do Espírito. Eles
são um reflexo da vida de Deus em nós, porque Deus é amor. Através
de nós Ele deseja manifestar isso à outras pessoas.
Confiar em Deus – a autoconfiança deve ser substituída pela
confiança no Senhor. Vivemos dias perigosos, em que o ser humano, por causa da
inteligência que Deus lhe deu, evoluiu e constrói coisas incríveis.
Mas, ao invés de dar glória a Deus, eles se tornam
vaidosos e creem que todo o resultado é fruto de sua própria capacidade.
A sabedoria nos convida a fazer o contrário, confiar em Deus e
continua trabalhando e submetendo nossos projetos a Ele. Dessa forma, Ele nos fará
viver muito mais além, do que esperávamos, por causa do Sua grande bondade.
Honrar a Deus com nossos bens – esse é um princípio
negligenciado por muitos crentes. Eles argumentam que essa prática está
restrita ao Antigo Testamento e
acabam perdendo muitas das bênçãos do Senhor.
Disciplinar os filhos – parte da sociedade atual
enxerga com maus olhos esta parte das Escrituras, mas assim como as outras ela
é uma expressão da sabedoria de Deus. Filhos que são corrigidos por seus pais,
tendem a ser honestos e obedientes, inclusive a Deus.
Esboço de
Provérbios 3:
3.1 – 6: Porque devemos amar os
mandamentos
3.7 – 12: Tema ao Senhor e evite o mal
3.13 – 20: A felicidade dos sábios
3.21 – 26: A excelência da Sabedoria
3.27 – 35: Prática da justiça e da
bondade
Provérbios 3.1 – 6:
Porque devemos amar os mandamentos
1 Meu filho, não se esqueça da minha
lei, mas guarde no coração os meus mandamentos,
2 pois eles prolongarão a sua vida por
muitos anos e lhe darão prosperidade e paz.
3 Que o amor e a fidelidade jamais o
abandonem; prenda-os ao redor do seu pescoço, escreva-os na tábua do seu
coração.
4 Então você terá o favor de Deus e dos
homens, e boa reputação.
5 Confie no Senhor de todo o seu
coração e não se apoie em seu próprio entendimento;
6 reconheça o Senhor em todos os seus
caminhos, e ele endireitará as suas veredas.
Provérbios 3.7 –
12: Tema ao Senhor e evite o mal
7 Não seja sábio aos seus próprios
olhos; tema o Senhor e evite o mal.
8 Isso lhe dará saúde ao corpo e vigor
aos ossos.
9 Honre o Senhor com todos os seus
recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações;
10 os seus celeiros ficarão plenamente
cheios, e os seus barris transbordarão de vinho.
11 Meu filho, não despreze a disciplina
do Senhor nem se magoe com a sua repreensão,
12 pois o Senhor disciplina a quem ama,
assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem.
Provérbios 3.13 –
20: A felicidade dos sábios
13 Como é feliz o homem que acha a
sabedoria, o homem que obtém entendimento,
14 pois a sabedoria é mais proveitosa
do que a prata e rende mais do que o ouro.
15 É mais preciosa do que rubis; nada
do que você possa desejar se compara a ela.
16 Na mão direita, a sabedoria lhe
garante vida longa; na mão esquerda, riquezas e honra.
17 Os caminhos da sabedoria são
caminhos agradáveis, e todas as suas veredas são paz.
18 A sabedoria é árvore que dá vida a
quem a abraça; quem a ela se apega será abençoado.
19 Por sua sabedoria o Senhor lançou os
alicerces da terra, por seu entendimento fixou no lugar os céus;
20 por seu conhecimento as fontes
profundas se rompem, e as nuvens gotejam o orvalho.
Provérbios 3.21 –
26: A excelência da Sabedoria
21 Meu filho, guarde consigo a sensatez
e o equilíbrio, nunca os perca de vista;
22 trarão vida a você e serão um
enfeite para o seu pescoço.
23 Então você seguirá o seu caminho em
segurança, e não tropeçará;
24 quando se deitar, não terá medo, e o
seu sono será tranquilo.
25 Não terá medo da calamidade
repentina nem da ruína que atinge os ímpios,
26 pois o Senhor será a sua segurança e
o impedirá de cair em armadilha.
Provérbios 3.27 –
35: Prática da justiça e da bondade
27 Quanto lhe for possível, não deixe
de fazer o bem a quem dele precisa.
28 Não diga ao seu próximo: “Volte
amanhã, e eu lhe darei algo”, se pode ajudá-lo hoje.
29 Não planeje o mal contra o seu
próximo, que confiantemente mora perto de você.
30 Não acuse alguém sem motivo, se ele
não lhe fez nenhum mal.
31 Não tenha inveja de quem é violento
nem adote nenhum dos seus procedimentos,
32 pois o Senhor detesta o perverso,
mas o justo é seu grande amigo.
33 A maldição do Senhor está sobre a
casa dos ímpios, mas ele abençoa o lar dos justos.
34 Ele zomba dos zombadores, mas
concede graça aos humildes.
35 A honra é herança dos sábios, mas o
Senhor expõe os tolos ao ridículo.
quarta-feira, 4 de março de 2020
#EU E O ESPIRITO SANTO
1-Samuel 17:38-50
Todos
que amam Jesus enfrentam batalhas em sua vida. O diabo não fica feliz quando
alguém se converte e quer destruir os seguidores de Jesus. Por isso, precisamos
estar equipados para lutar contra o diabo. Nosso "equipamento" é a
armadura de Deus, que nos protege e ajuda a vencer.
Cinto
da Verdade
O
cinto é a peça que une a armadura, impedindo que as calças e a espada caiam
durante a luta. A verdade é a peça central que firma nossa fé. Se conhecemos a verdade,
teremos uma fé sólida e segura. Estudar a Bíblia é muito importante porque nos
ensina a verdade.
Couraça
da Justiça
A
couraça protege o coração e os órgãos vitais. Um coração endurecido pelo diabo
não acredita mais na justiça e se volta para a depravação e a maldade, seguindo
desejos carnais e egoístas. Mas quem ama a justiça se mantém sensível para o
sofrimento de outros e procura viver de maneira pura.
Pés
Calçados na Prontidão do Evangelho da Paz
Nossos
pés nos levam pelo caminho que decidimos seguir. Se nosso objetivo é espalhar o
Evangelho da Paz, vamos evitar o caminho da maldade, da vingança e da
violência. O desejo de ver Paz nos leva a procurar formas positivas de lidar
com situações e pessoas difíceis, em vez de pecar.
Escudo
da Fé
O
escudo impede o inimigo de chegar perto de você e protege de setas e tiros. A
fé nos defende dos ataques e das acusações do diabo contra nossa mente e
nosso coração. Quem crê na verdade da Bíblia não será destruído pelo Maligno.
Capacete
da Salvação
O
capacete guarda a cabeça durante o combate. Quando compreendemos o que a
salvação em Jesus significa e sujeitamos nossos pensamentos a Deus, nossa forma
de pensar será pura. O diabo não consegue penetrar uma mente totalmente
dedicada a Deus.
Espada
do Espírito
A
espada é uma arma de ataque e defesa. O Espírito Santo nos protege do diabo e
nos ajuda a destruir suas obras. A palavra de Deus é inspirada pelo Espírito e
tem poder contra as trevas. Devemos também orar sempre no Espírito. A
oração é nossa arma secreta e a oração de cristãos unidos é muito
poderosa.
Nenhum
soldado vai sozinho para a batalha, sem o resto do exército. É muito importante
reunir como igreja para combater juntos e orar uns pelos outros. Unidos na
graça de Cristo vamos vencer.
Armadura de Deus na Bíblia
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